Wiki Doctor Who
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De acordo com um dos pontos de vista da história de Gallifrey, Teares (Looms, em inglês) foram usado pelos Time Lords para a perpetuação de sua raça em consequência da maldição das Pítias. Incapazes de se reproduzirem sexualmente, os Time Lords passaram a depender de aparatos inventados por Rassilon para "tecer" novas vidas a partir de material genético. (PROSA: Cat's Cradle: Time's Crucible, Lungbarrow

De acordo com Leela, cada Família de Gallifrey possuia seu próprio "Tear Familiar" que usavam para criar novos membros para a Família. Ela sentia pena dos Gallifreyanos, porque os Teares impediam que "crianças de verdade" existissem no planeta. Gallifreyanos nasciam já adultos, embora agissem como crianças ao nascer, tendo que amadurecer mentalmente como qualquer outra forma de vida nova. A relação genética entre as pessoas originadas de cada Tear Familiar era lateral, e não direta, isto é, pessoas saídas do mesmo Tear eram "primos" uns dos outros. (PROSE: Lungbarrow)

O processo levava vários dias para ser completo, e ajudava a criar um elo temporal entre a criança produzida e a própria Gallifrey; acredita-se que os Teares talvez possam determinar o futuro de uma pessoa. Durante a Tecelagem, os encarregados (Loom-Tenders, em inglês), asseguravam-se de que o processo estava correndo bem, e ocasionalmente cantavam músicas à criança em desenvolvimento.  

Os Teares marcavam a quantidade de pessoas que geravam, e podiam geralmente indicar a idade de cada uma de suas "crias" e por quantas regenerações cada um havia passado. Dados de todos os Teares Familiares em Gallifrey eram mandados para o Departamento de Arquivos Tearográficos, que servia de depósito de informação genética. 

Um Tear era dado a cada uma das Casas de Gallifrey, e a cada Casa só era permitido ter um certo número de primos na Família em qualquer dado momento. A Casa de Lungbarrow, por exemplo, podia ter 47 primos. Quando um membro da família morria pela última vez, o Tear teceria um novo primo para a Família. Podia haver um caso onde um primo adicional fosse tecido, como o primo do Doctor, Owis, mas estes casos eram extremamente raros, visto que isso era ilegal.

Quando tinha 5 anos, o Doctor gabou-se de que conseguia lembrar de sua existência dentro do Tear antes de nascer:

"Eu lembro-me de estar a espera de nascer...Era como estar todo espalhado. Todo desemaranhado dentro do Tear. Eu fui esticado até ficar bem fino...eu não conseguia pensar. Não conseguia reunir meus pensamentos. ...Mas eu sabia onde estava, e o que estava acontecendo. Eu não via a hora de sair. E então eu nasci. Meus pulmões quase explodiram. A primeira rajada de ar foi tão fria..." (PROSA: Lungbarrow)

O Oitavo Doctor disse certa vez ter sido tecido em um Tear, mas que lembrava também de ter tido pais e uma infância. Ele sabia que uma dessas lembranças era um sonho, mas não conseguia se lembrar qual. (PROSA: The Shadows of Avalon)

Bastidores[]

  • Assim como muitas ideias e conceitos introduzidos nas outras mídias além da televisão, esta nunca foi mencionada na série de tv, e pode parecer que contradiz fontes dentro da própria série.
  • Há muitos exemplos tanto na série de tv quanto nas mídias não televisivas onde o Doctor afirma ter sido um "garoto", ou em que mostram outros Time Lords quando eram crianças. Em TV: The Time Monster o Doctor conta a Jo uma história referente a quando ele era um "garotinho". Em TV: The Sound of Drums e The End of Time, o Master é mostrado em sequências de flashback como uma criança.     
  • A Máquina de Progenia em TV: The Doctor's Daughter pode ter sido uma referência ou ter sido inspirada nos Teares. Em TV: A Good Man Goes to War, o Doctor revela o berço em que dormia quando era bebê, enfeitado com símbolos de Gallifreyano "moderno" (circular), mostrando que pelo menos seu criador era de origem Gallifreyana.
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